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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Evolução no Desempenho


 

Escolas participantes do programa Mais Educação, com todos os estudantes matriculados no regime de tempo integral, apresentaram evolução significativa de desempenho na Prova Brasil. A constatação é de estudo da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O Mais Educação (PME) atende instituições de ensino com baixos indicadores de qualidade educacional localizadas em zonas de vulnerabilidade social. Contabilizadas todas as escolas que participam do programa, o desenvolvimento também foi melhor do que a média nacional.

As médias em português dos estudantes do quinto ano das escolas do PME com 100% das matrículas em tempo integral passaram de 164,19 em 2007 para 182,81 em 2011. Em matemática, de 180,71 para 201,87 no mesmo período. Nesse mesmo espaço de tempo, os estudantes do nono ano passaram de 227,31 para 238,62 em português e de 236,03 para 244,13 em matemática.

Em língua portuguesa, a diferença entre a média nas escolas do PME 100% integral e de todas as escolas públicas do Brasil, para estudantes do quinto ano, diminuiu de 7,21 pontos em 2007 para 2,68 em 2012, o que significa evolução. As médias em matemática dos estudantes do nono ano do ensino básico de escolas do PME 100% integral, que eram 4,53 pontos inferiores à média nacional em 2007, em 2011 foram 1,1 ponto superiores.
De acordo com a diretoria de currículos e educação integral da SEB, Jaqueline Moll, o programa Mais Educação é uma ação indutora que promove a ampliação efetiva da jornada escolar. “Nós nos habituamos a uma escola de quatro horas; o caminho que buscamos com o Mais Educação é aumentar o número de horas na escola, com um diálogo entre os conteúdos tradicionais e instrumentos e temas contemporâneos”, afirmou.

O
Mais Educação foi criado em 2007 para atender, inicialmente, 1.380 escolas que apresentavam os piores resultados no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e eram consideradas em situação de vulnerabilidade. De acordo com a proposta do programa, no turno oposto ao das aulas, os alunos têm acompanhamento pedagógico obrigatório. Contam ainda, com café da manhã, almoço e lanche. Os professores ajudam nas tarefas, tiram dúvidas e dão aulas de reforço, principalmente de português e matemática.

Este ano, o programa chegou a 32 mil escolas. Para os próximos anos, a perspectiva é de ampliação. “A meta é atender 60 mil escolas em 2014”, disse Jaqueline Moll. O orçamento é de R$ 1,5 bilhão, oriundos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e do Plano Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Com o desenvolvimento do PME, o número de escolas com 100% das matrículas em tempo integral aumentou 178,9% — de 161 unidades em 2010 para 449 em 2011. O total de estudantes atendidos nessas escolas passou de 59.274 para 132.706 no mesmo período, o que significa aumento de 123,9%. “O programa permite que as escolas criem um ambiente favorável à permanência e ao aprendizado dos estudantes”, destacou Jaqueline.

Apenas os estados do Acre, Amapá e Sergipe não contam ainda com escolas com 100% de alunos matriculados no regime de tempo integral. 





Adaptação e postagem: José Evânio
Coordenador do LEI II
 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mídias na Educação



Estamos vivendo em um mundo em constantes mudanças, que ocorreram principalmente nos últimos dez anos, pelos avanços científicos e tecnológicos, juntamente com as transformações sociais e econômicas, multiplicaram-se as formas como nos comunicamos, nos relacionamos com as pessoas, os objetos e com o mundo ao redor. Encurtaram-se as distâncias, expandiram-se as fronteiras. As novas mídias e tecnologias estão relacionadas com todas essas transformações, principalmente a parte que diz respeito a comunicação viabilizada através de sites e redes sociais.

Quando ouvimos falar em tecnologia, normalmente nos vem à cabeça a ideia de uma parafernália tecnológica, de forma que, não nos damos conta de que utilizamos diversas tecnologias que já estão incorporadas ao nosso dia a dia, como exemplo: uma caneta, um lápis, um talher, um par de óculos, um termômetro, um molho de chaves, entre outros.

Origem da Palavra Tecnologia
Do grego tekhno- (de tékhné, 'arte') e -logía (de lógos, ou 'linguagem, proposição').
Tecnologia é um termo usado para atividades do domínio humano, embasada no conhecimento de um processo ou no manuseio de ferramentas. A tecnologia tem a possibilidade de acrescentar mudanças aos meios por resultados adicionais à competência natural, ou seja, tem a finalidade de minimizar nossos esforços, proporcionando desta forma, uma evolução na capacidade das atividades humanas, desde os tempos antigos.

A sigla TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), especificamente, envolve a aquisição, o armazenamento, o processamento e a distribuição da informação por meios eletrônicos e digitais, como rádio, televisão, telefone e computadores, entre outros. Ela resultou da junção das tecnologias de informação, antes referenciadas como informática, e das tecnologias de comunicação, relativas às telecomunicações e à mídia eletrônica.
Nos dias atuais, tornou-se necessário criar espaços para a identificação e o diálogo entre várias formas de linguagem, permitindo que as pessoas se expressem de diferentes maneiras.
A linguagem, por si só, já constitui um instrumento de interação entre o pensamento humano e o seu meio. Essa comunicação pode ocorrer de modo direto ou pode ser mediada por outros instrumentos e ferramentas.
Considerando-se que o indivíduo se desenvolve e interage com o mundo utilizando suas múltiplas capacidades de expressão por meio de variadas linguagens constituídas de signos orais, textuais, gráficos, imagéticos, sonoros, entre outros, as mídias passam a configurar novas maneiras para os indivíduos ampliarem suas possibilidades de expressão, constituindo novas interfaces para captarem e interagirem com o mundo.
Com o advento do computador em rede, com a crescente importância de comunicação texto-áudio-visual e do acesso e utilização de informações em todos os campos, novas formas de combinação de aparatos tecnológicos foram viabilizadas, bem como surgiram novas nomenclaturas para referenciar as novas formas de comunicação e de aquisição, armazenamento, processamento, produção e distribuição de informação.


Adaptação de texto e postagem: José Evânio
Coordenador do LEI II
Arsênio Ferreira Maia


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dispositivos Eletrônicos Vão Auxiliar Aprendizado de Surdos






Estudantes com deficiência auditiva das redes públicas de ensino contam com novo equipamento para facilitar o aprendizado. Trata-se de um conjunto formado por um pequeno chip emissor, na forma de microfone, usado pelo professor, e um receptor para o aluno. A experiência, inédita na rede pública, tem como objetivo ampliar ações de apoio a pessoas com deficiência.

O projeto-piloto para uso da nova tecnologia, iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, tem a participação inicial de 200 estudantes de 80 escolas das cinco regiões do país. “Queremos proporcionar um documento de orientações para expandir o atendimento. Esperamos, a partir de 2013, já atender a educação infantil”, explica a diretora de políticas de educação especial da Secadi, Martinha Clarete Dutra dos Santos. Segundo ela, este primeiro momento será de monitoramento e avaliação dos impactos pedagógicos para os estudantes.

As instituições de ensino foram selecionadas pelas secretarias estaduais de educação. Cada escola elegeu o professor que trabalhará com o equipamento. As unidades de ensino selecionadas, além de públicas, contam com salas de recursos multifuncionais implantadas, oferecem atendimento educacional especializado e têm, matriculados nos três anos iniciais do ensino fundamental, estudantes com deficiência auditiva usuários de aparelho de amplificação sonora ou com implante coclear.

Frequência — O dispositivo adota o sistema de frequência modulada (FM) para filtrar a voz do professor e eliminar os ruídos da sala de aula, de maneira a potencializar a acessibilidade acústica dos usuários de aparelhos de amplificação sonora e implante coclear (dispositivo eletrônico, parcialmente implantado, para proporcionar sensação auditiva próxima à fisiológica).

Com investimento de R$ 1,5 milhão, a pesquisa sobre a nova tecnologia foi desenvolvida pela Secadi em parceria com o Laboratório de Estudos do Comportamento Humano da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e com a Universidade de São Paulo (USP), câmpus Bauru. A evolução do processo nas escolas será acompanhada também por especialistas de outras instituições de educação superior.

Os 80 responsáveis pela implementação do projeto-piloto nas escolas selecionadas, além de pesquisadores das instituições de educação superior integrantes da experiência, participaram de curso de formação, nos dias 25 e 26 últimos. Promovido pelo MEC, o curso abrangeu a formação de pessoas que atuam na área de atendimento educacional especializado.



Imagem de Karin Strobel: presidente da FENEIS - PR, Pedagoga, especialista em áudio-comunicação e doutora em Educação

Postagem: José Evânio Almeida de Lima
Coordenador do LEI II
ArsênioFerreira Maia