Jogos para videogames, computadores e
celulares podem auxiliar no processo de aprendizagem escolar, mas
devem evitar o tom muito didático, pois isso pode afastar o
interesse dos alunos. “Os jogos comerciais oferecem um cenário
muito interessante para a construção de aprendizagem, mas se a
tentativa é usar os jogos só para ensinar ele vira uma coisa chata.
O aluno joga uma vez e não joga mais”, afirmou Luciano Meira,
professor de psicologia da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
e colaborador da OJE
(Olimpíada de Jogos Digitais e Educação).
Meira acredita que o uso dos jogos
serve para iniciar conversações entre alunos e entre alunos e
professores sobre conteúdos da escola. Ele cita como exemplo os
jogos desenvolvidos pela OJE, que usam a mecânica clássica dos
games, mas com temáticas relacionadas aos estudos. “Os meninos
adoram jogos de tiro, é uma mecânica clássica. Nós temos um jogo
de tiro, mas, no nosso caso, a gente não atira nem em zumbi,
atiramos em bactérias que estão atacando e destruindo o corpo
humano. É um jogo de guerra, só que dentro do organismo. O aluno
faz uma imersão pelos sistemas, como o circulatório e o nervoso, e
isso inspira e familiariza o estudante com imagens da representação
científica”, contou Meira.
Os Laboratórios Educacionais de
Informática da nossa Escola trabalha também nessa perspectiva, pois
durante o ano letivo, sempre estamos utilizando os objetos
educacionais e nota-se um interesse muito grande nesses jogos
educativos, por parte dos alunos.
Suellen Smosinski
Postagem e
adaptação: José Evânio
Coordenador
do LEI II
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